quinta-feira, 20 de setembro de 2012

TSU.2a

Por lapso não inclui a possibilidade de acção dos empresários porventura a mais importante.


- Promover a competetividade através dos dos meios libertos poder baixar os preços. Se os empresários enveredassem por este caminho, teria um efeito directo pois os custos de mão de obra que desceriam devido à baixa da TSU, mas diminuriam também os custos dos fornecimentos de bens e serviços de terceiros.

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

TSU 2

Ao contrário das outras ciências cujas teorias são validadas pelos seus pares, os economistas só estão de acordo em discordar.


A polémica com a TSU, mostra bem esse desacordo, Segundo o DN, a Universidade do Minho chegou à conclusão que a proposta do Governo iria provocar um desemprego de mais 68 mil! Exactamente ao contrário do que esperava o Governo com o apoio da Troika.

Na realidade é espantoso como se chegam a estes núneros.

Vejamos, a medida proposta iria aumentar a lqiuidez das empresas sem margem para dúvidas, pois se as despesas obrigatórias diminuem fica dinheiro disponível desta economia.

O que é que os empresários podem fazer com essa disponibilidade?

Podem:

-aumentar os ordenados dos seus trabalhadores para compensar a perda de poder de compra. Nesse caso fica tudo na mesma ou quase.

-Investir no aumento de produção ou aumentar fundo de maneio para reduzir dependência da banca. Em ambos os casos será positivo, quer para a economia quer para o Estado que arrecadaria mais IRC.

-Distribuir os lucros acrescidos, o que iria aumentar os impostos a cobrar e aumentar as disponibilidades dos accionistas ou sócios, Estes podem gastas mais aumentando o consumo ou poupar, aumentando a liquidez da banca (a não ser que guardem o dinheiro no colchão) ou o transfiram para o estrangeiro (nesse caso pode ser taxado.



Com tantas possibilidades e sendo impossível que todos os empresários optem pela mesma finalidade a dar às disponibilidades criadas pela redução da TSU, o que será certo é que haveria uma proporção indeterminada distribuídas por estas possibilidades.



Sendo assim como se pode avançar com números de previsão das consequências. Só porque os erros que se viessem a verificar são sempre justificáveis.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

TSU

Quando o Tribunal Constitucional estabeleceu que o corte dos subsídios dos funcionários públicos não era válido, houve comentadores críticos desta decisão que disseram que o facto de os Juízes serem funcionários públicos tinha sido determinante na decisão (não exactamente com estas palavras). A medida agora anunciada da subida da contribuição dos trabalhadores para a segurança social (TSU), enferma do mesmo defeito, segundo o meu ponto de vista. Efectivamente, quando esses subsídios para a função pública foram cortados (corte de 8,5%), não me lembro de ver, ler ou ouvir tantos protestos. A razão parece ser, a de agora o universo abrangido não se restringir aos funcionários públicos, sendo agora extensível a jornalistas, comentadores, economistas e todos os trabalhadores no activo por conta própria ou de outrem. Quando a Troika impôs esta descida dos TSU, para as empresas, poucos clamaram contra e contestação não atingiu de perto nem de longe a verificada agora. A subida do IVA, toca a todos e é portanto diluída. Que os mais necessitados paguem por igual isso só incomoda ligeiramente, Mas 7% no meu bolso isso é intolerável. Eu, sou a favor desta medida, mas sugeria uma subida para os trabalhadores igual à descida na contribuição das empresas, 5% é mais suave, e esperaria com redrobada atenção as medidas mitigadoras mencionadas pelo Governo. A concorrência pode e deve fazer baixar preços, nos casos em que exista, nos outros e em certas áreas o Governo pode sempre lançar uma sobretaxa sobre os lucros acrescidos. Pode ainda aproveitar para incentivar o investimento produtivo (com exclusão das operações e especulações de capitais), isentando ou imunizando o IRC na parte do capital reinvestido, ao mesmo tempo que incrementa o imposto sobre distribuição de dividendos.